O serviço DRaaS permite-lhe criar uma réplica de um servidor alojado na PTisp ou on-premises, no cliente, para uma segunda localização e infraestrutura. Este serviço tem como objetivo garantir continuidade de negócio em caso de falha do servidor principal.

O que é o DRaaS?

Trata-se de uma solução completa, desenhada à medida das necessidades do cliente com licenciamento do software, e recursos de computação necessários (servidores, RAM, CPU, Storage) nas infraestruturas Cloud PTisp.

O DRaaS – Disaster Recovery as a Service inclui a proteção de dados de um BaaS Backup as a Service mas também dos serviços e das aplicações. No DRaaS é efetuada uma réplica do(s) servidor(es) para uma segunda localização e infraestrutura, tendo como objetivo garantir acontinuidade de negócio em caso de falha do servidor principal. O tempo de replicação pode ser definido de acordo com as necessidades do cliente, podendo ser feito de forma diária, horária ou mesmo contínua.

Na eventualidade de uma falha, é ativado o Failover Plan e o servidor de réplica assume o papel de servidor principal, garantindo a continuidade dos serviços do cliente. Após a resolução de problema no site/servidor principal é efetuado o Failback to Production que consiste na cópia dos dados, entretanto introduzidos no servidor de réplica para o servidor original.

Diagrama de Funcionamento

 

Métricas a considerar na Elaboração do Plano

Na elaboração de um serviço DRaaS é fundamental ter em consideração as métricas RPO e RTO.

Os indicadores RTO e RPO permitem avaliar a importância que um incidente na infraestrutura tem na continuidade de negócio e sobrevivência da organização.

RTO (Recovery Time Objective) – Refere-se ao período de tempo que os serviços de uma organização podem estar indisponíveis sem prejudicar a continuidade do seu negócio.

RPO (Recovery Point Objective) – Refere-se ao volume de dados ou informação que podem ser perdidos durante um incidente.

Em termos práticos, o RTO é o tempo que leva a repor os sistemas e os dados de uma organização em caso de falha e irá ajudar a definir a frequência com que as réplicas do servidor principal são efetuadas. Estas réplicas podem, por exemplo, ser efetuadas uma vez ao dia, duas vezes ao dia, hora a hora ou mesmo de forma contínua.

O RPO é a quantidade de informação podemos perder em caso de falha. Caso a réplica seja executada uma vez ao dia, o RPO será no máximo de uma dia, o que significa que poderá perder os dados das últimas 24 horas e que foram colocados após o último backup. Caso efetue uma réplica duas vezes ao dia, a quantidade máxima de informação que pode ser perdida será, por exemplo, das últimas 12 horas, e assim sucessivamente.

Casos de uso do DRaaS:

  • Quando a sua infraestrutura TI é crítica e a reconfiguração em caso de falha é complexa e demorada.
  • Ideal para plataformas de alojamento ERP ou equivalentes onde não só é necessária a proteção dos dados mas também a rápida recuperação em caso de falha.
  • Quando a quantidade de informação a proteger é demasiado elevada e o tempo de reposição em caso de falha é elevado.
  • Quando se tratam de soluções monolíticas mas que têm de estar disponíveis 24x7x365.
  • Se o nível de serviço / SLA obriga a uma réplica remota não só dos conteúdos mas das aplicações e serviço.

Somente com uma política de DR – Disaster Recovery corretamente definida, implementada e monitorizada, permitirá garantir a rápida recuperação em caso de falha e a disponibilidade dos seus serviços.